Biocentrismo: a luz no fim do túnel

Antes de tudo, você sabe o que significa biocentrismo? A teoria defende a igualdade entre todas as formas de vida do planeta, ou seja, nada de “ser humano no centro do universo” – assim como sustenta o antropocentrismo. Ainda segundo a concepção, não existe hierarquia entre a humanidade e a natureza, pois um depende do outro para sobreviver e evoluir.

 

O biocentrismo reconhece a igualdade entre os seres vivos. (Foto: Divulgação)

Leonardo Avelino, advogado, idealizador da rede social de vida selvagem Biofaces e presidente da organização Panthera Brasil, afirma que “As pessoas enfrentam um déficit de natureza”, argumentando ainda que “No homem, a natureza atingiu sua autoconsciência e, em 200 ou 300 anos, essa mudança de paradigma filosófico-ético vai ter de se implantado totalmente. É isso ou a destruição do planeta.”

 

O BIOCENTRISMO COMO SALVADOR DO PLANETA

 

A partir do momento que o homem começa a enxergar a natureza como igual, entende que não deve apenas aproveitá-la ou admirá-la, mas sentir-se parte dela. E, sentindo-se parte dela, o senso de urgência em cuidar e preservar seus recursos fica mais aflorado. Até porque, seguindo essa linha de pensamento, não é difícil concluir que qualquer mal causado ao meio-ambiente, impacta de forma igual ou até pior na vida do ser humano. 

Acredita-se que se, um dia, as ideias biocentristas influenciarem de forma integral as éticas e políticas ambientais, o planeta poderia seguramente tornar-se muito mais sustentável e autossuficiente, eliminando consumos desenfreados dos recursos naturais e potencializando os esforços de conservação. 

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