Bons lugares para fotografar vida selvagem: Chapada Diamantina
Não é só de boas câmeras e dicas de fotos que vive o fotógrafo de vida selvagem. Ele também precisa estar no lugar certo, na hora certa. Pensando nisso, nós listamos os maiores e melhores Parques Nacionais para você se conectar à natureza, encontrar os bichos em vida livre e fazer incríveis registros!
Uma vez por mês abordamos um parque diferente, trazendo opções de todos os cantos do Brasil, para você aproveitar ao máximo a rica biodiversidade brasileira! De acordo com a região onde estão situados, os Parques podem te surpreender com animais, vegetações, cores, cheiros e paisagens distintas, o que faz cada espaço um lugar único.
Hoje, vamos falar sobre o reduto que abriga uma diversidade incrível de espécies animais e vegetais: o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
CHAPADA DIAMANTINA
Localizado no estado da Bahia, região nordeste do Brasil, o Parque Nacional da Chapada Diamantina faz limite com os municípios de Lençóis, Andaraí, Itaetê, Mucugê, Ibicoara e Palmeiras.
Inicialmente, a área foi habitada por tribos indígenas conhecidas como Maracás. Em 1844, iniciou-se o processo de colonização estimulado pela descoberta de diamantes valiosos no Rio Mucugê, fazendo com que comerciantes, colonos, jesuítas e estrangeiros passassem a viver em vilas na região.
Ele foi criado na década de 80, com o objetivo primário de auxiliar na proteção da beleza cênica e biodiversidade presentes na região, como os grandes chapadões e deslumbrantes cachoeiras. Hoje, são promovidas atividades cujo intuito seja a educação ambiental e a contemplação da natureza. O Parna abre espaço para a realização de pesquisas científicas, recreação em contato com a natureza e claro, o ecoturismo.
Características Naturais
A Chapada Diamantina é berço para a metade dos rios que banham a Bahia. O rio Paraguaçu, por exemplo, é o mais importante do estado, considerado indispensável para a vida no semi-árido baiano. As serras da região ocupam uma área aproximada de 38.000 km². Atuam como divisoras de águas entre a Bacia do Rio São Francisco e os rios que deságuam no oceano Atlântico.
Sobre a vegetação, podemos dizer que a área é predominantemente composta por campo rupestre, representada pelas espécies rasteiras.
Fauna e flora
A diversidade de espécies presentes na Chapada é um dos principais atrativos do Parque Nacional. Na região, é possível encontrar cerca de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu-canastra (Priodontes maximus), gatos selvagens e capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris).
Uma grande variedade de aves também habita a região. O beija-flor-de-gravatinha-vermelha (Augastes lumachella) é uma espécie endêmica da Chapada Diamantina, ou seja, é encontrado apenas nesse território. Além dele, os observadores de aves também podem ser agraciados com a presença de rabos-moles-da-serra (Embernagra longicauda), pia-cobras (Geothlypis aequinoctialis), batuqueiros (Saltator atricollis), chocas-da-mata (Thamnophilus caerulescens), entre muitos outros.
Como chegar
Aos que preferem a utilização de transporte público, é possível tomar alguns ônibus que fazem o percurso Salvador-Lençóis, partindo da capital baiana.
Para os motoristas de plantão, também é possível acessar o Parque de carro. Partindo de Salvador em direção à Feira de Santana na BR-116, seguindo pela rodovia estadual conhecida como Estrada do Feijão (BA-052) em direção à Ipirá.
REGISTROS DE BIOFACERS NA CHAPADA DIAMANTINA
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