Bons lugares para fotografar vida selvagem: Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
Não é só de boas câmeras e dicas de fotos que vive o fotógrafo de vida selvagem. Ele também precisa estar no lugar certo, na hora certa. Pensando nisso, nós listamos os maiores e melhores Parques Nacionais para você se conectar à natureza, encontrar os bichos em vida livre e fazer incríveis registros!
Uma vez por mês abordamos um parque diferente, trazendo opções de todos os cantos do Brasil, para você aproveitar ao máximo a rica biodiversidade brasileira! De acordo com a região onde estão situados, os parques podem te surpreender com animais, vegetações, cores, cheiros e paisagens distintas, o que faz cada espaço um lugar único.
Esse mês vamos falar sobre o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Com uma beleza estonteante, essa maravilha natural não pode ficar fora da nossa lista.
Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Localizado na região central do Mato Grosso, a 23 km de Cuiabá, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães foi criado em 12 de abril de 1989 o ocupa uma área de 330 quilômetros quadrados do mais belo Cerrado.
Dono de uma vasta diversidade de relevos, o parque pertence a bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Umas das grandes importâncias do parque é a proteção que proporciona as cabeceiras do rio Cuiabá, um dos principais formadores do Pantanal Matogrossense.
Características naturais
O parque possui dezenas de cachoeiras, mirantes com vista que alcança a planície pantaneira, formações rochosas de arenito, pinturas rupestres e diversas trilhas.
O clima tropical de altitude é alternadamente úmido e seco.
A área está localizada sobre rochas paleonesozóicas da Bacia do Paraná, formando a Chapada dos Guimarães e seu sopé é de rochas pré-cambrianas.
Principais atrativos
Uma das atrações mais procuradas no parque são a cachoeira do Véu de Noiva, com sua imponente queda de 86 metros; o Circuito das Cachoeiras, formado por seis quedas; e o Morro de São Jerônimo, a 836 metros de altitude e acessível por caminhada de cinco horas (só ida!).
A Cidade de Pedra; a Casa de Pedra (uma gruta de arenito esculpida pelo córrego Independência, o Vale do Rio Claro, a Crista de Galo (vista de 360 graus dos paredões areníticos), os banhos no Poço da Anta e a flutuação ao longo do rio são outros atrativos imperdíveis no local. O que não falta é o que fazer nesse paraíso. Clique aqui para saber os detalhes dessas atrações.
Fauna
Como já sei que o interesse maior de vocês são os animais para fotografar, seguem algumas dicas.
Ainda existem poucos levantamentos de fauna no parque e mesmo com o baixo número de estudos, já são mais de 400 espécies de animais registrados.
Destacam-se 24 novas espécies de abelhas-das-orquídeas, espécies endêmicas do Cerrado como a raposinha, aves migratórias como o gavião-tesoura, o sabiá-norte-americano e espécies vulneráveis à extinção como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a jaguatirica e a onça-pintada.
Você sabia que fotografando animais e registrando no Biofaces você contribui para a ciência e para o levantamento de fauna da região? Quem sabe você não registra uma espécie nova?
Como chegar?
O acesso ao parque se dá pelo km 50 da MT-251 (Rod. Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, a 13 km do Centro.
Ingressos
O Parque pode ser visitado durante o ano inteiro e a entrada é franca, porém, devido a Pandemia ocasionada pela COVID-19 o parque se encontra fechado.
Onde ficar
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães não possui alojamentos para visitantes ou pousadas e não é permitido acampar dentro dos limites do Parque.
Os visitantes podem se hospedar na cidade de Chapada dos Guimarães (campings, hotéis e pousadas) ou mesmo na cidade de Cuiabá.
Mochila nas costas e câmeras carregadas? Boa viagem e bons registros! Estamos esperando a sua foto aqui no Biofaces.
Texto por Fernanda Sá